11 de mai. de 2011

Sonhos Úmidos

Memoráveis noites de chuva
Refrescam o meu rosto afáveis pingos.
Olhos fechados, sonhos abertos:
Telhas débeis não suportam
A força do céu em me fazer sonhar.

Deitados sobre o colchão de palha
Os meus
- que adormcem primeiro -
Os pingos parecem não tocar.
Sonhos secos podem morrer
Se não os regar a água do céu.

Afogado está o pó de minha casa.

O chão batido ainda testemunhará
Frutos de tempos próximos.
Calmo, paciente, espero
Sente-se aqui, felicidade,
Prometo que não vai demorar.

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